Condenado pelo STF no caso do mensalão, deputado abriu mão de candidatura as prefeito de Osasco
Folha Online
31/08/2012 18:21
Um dia após renunciar à candidatura em Osasco, o deputado
João Paulo Cunha (PT-SP) afirmou nesta sexta-feira que o momento é de
"ficar calado".
"Há o momento de falar, e o momento de ficar calado. Agora é a hora de ficar calado", disse o petista, que foi o primeiro político condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por crimes relacionados ao mensalão.
O deputado deu a declaração após deixar uma reunião no Sindicato do Comercio Varejistas de Osasco e Região, no centro de Osasco.
Em nota, o PT de Osasco oficializou na manhã desta sexta a renúncia de João Paulo à candidatura a prefeito. No lugar do deputado foi indicado o ex-secretário municipal Jorge Lapas, que era o candidato a vice e é ligado ao grupo do prefeito Emídio de Souza (PT).
A decisão acontece após o STF condenar o petista por corrupção passiva e peculato (desvios de dinheiro usando cargo público) no mensalão. A maioria dos ministros ainda votou por condená-lo por lavagem de dinheiro, mas ainda falta um voto sobre este crime.
João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara na época em que presidia a Casa (2003-2004).
O Supremo, porém, inocentou o petista de uma segunda acusação de peculato, relacionada à contratação de um assessor quando presidente da Câmara.
A acusação sustenta que houve desvio de dinheiro público, já que a contratação serviu para assessoria pessoal dele.
"Há o momento de falar, e o momento de ficar calado. Agora é a hora de ficar calado", disse o petista, que foi o primeiro político condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por crimes relacionados ao mensalão.
O deputado deu a declaração após deixar uma reunião no Sindicato do Comercio Varejistas de Osasco e Região, no centro de Osasco.
Em nota, o PT de Osasco oficializou na manhã desta sexta a renúncia de João Paulo à candidatura a prefeito. No lugar do deputado foi indicado o ex-secretário municipal Jorge Lapas, que era o candidato a vice e é ligado ao grupo do prefeito Emídio de Souza (PT).
A decisão acontece após o STF condenar o petista por corrupção passiva e peculato (desvios de dinheiro usando cargo público) no mensalão. A maioria dos ministros ainda votou por condená-lo por lavagem de dinheiro, mas ainda falta um voto sobre este crime.
João Paulo é acusado de receber R$ 50 mil para beneficiar agência do empresário Marcos Valério em contrato com a Câmara na época em que presidia a Casa (2003-2004).
O Supremo, porém, inocentou o petista de uma segunda acusação de peculato, relacionada à contratação de um assessor quando presidente da Câmara.
A acusação sustenta que houve desvio de dinheiro público, já que a contratação serviu para assessoria pessoal dele.